(...) É
o verão dos dias amenos e dos outros mais pachorrentos sob um sol
escaldante que, se fosse possível, esqueceríamos tudo e
entregar-nos-íamos ao lazer e à preguiça, sem remorsos, porque os
momentos destinados à merecida pausa e ao descanso descontraído de verão
adiam-se ou vão ficando por concretizar. É o verão dos momentos
cansativos, das contrariedades e das exigências diárias que não vão de
férias, que nos roubam o verão como se quisessem tomar conta dos dias
quentes e luminosos que precisamos de sentir como nossos. É tempo de
acreditar nos dias ensolarados que se fazem presentes, olhar céu azul,
sentir o ânimo que só o verão tem o condão de nos dar, ainda que, por
vezes, nos dececione, esconda os raios luminosos do sol nas manhãs
enevoadas e frescas como acontece hoje. (...) O
tempo corre velozmente! Julho está na reta final. Agosto tão depressa
está aí, como logo estará de partida. Depois, só nos restarão mais uns
dias de setembro para saborearmos os bons caprichos de um verão que foge.
mariam in http://momentodocafe.blogs.sapo.pt/ (excerto)
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