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segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Boas Festas!

Com votos de Boas Festas, até 2014!
             mariam

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Dezembro, felicitações de Natal e o presépio do Malawí

Dezembro chega azul e ensolarado. Está frio! Há um prenúncio de inverno. E de Natal. Já começo a ver o triste Pai Natal, por aí, subindo um prédio qualquer, na vã possibilidade de entrar, no dia 24, pela chaminé de uma lareira qualquer. E também não hão de faltar os estandartes com a imagem do Menino Jesus estampado, pendurados ao sabor dos efeitos climáticos do inverno. Estes anúncios de que o Natal vai chegar são de um gosto duvidoso...
Como estamos em dezembro, é já na primeira semana que tenho a tradição de enviar os postais de felicitações de Natal à família e aos amigos que vivem mais longe. Já os adquiri, falta escrever a mensagem de boas festas, endereçá-los e ir aos CTT do aeroporto para os enviar. Este ritual não deixo passar. Assim mo transmitiram os meus pais e, assim, continuo a tradição. Telefonar, sim, para alguns familiares e amigos. Mandar mensagens para o telemóvel está fora de questão. Não gosto.
Depois, uns dias antes de Natal, geralmente quando as férias escolares chegam, faz-se o presépio com as figuras que já me acompanham desde a infância e enfeita-se a árvore de Natal. Às vezes, o João e o Tiago colaboram. Entretanto, o meu presépio com artesanato do Malawí, há um ano, marca presença na minha sala. O lindo presente de Natal que a minha filha me trouxe desse país. É lindo. Lembra-me a minha África. O Natal fica presente todo o ano. Eu gosto. E muito.

 mariam in  http://momentodocafe.blogs.sapo.pt/

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

África: o presépio


Lembro-me do presépio que era armado numa grande caixa de madeira cheia de areia da praia, onde a cabana era montada e uma lâmpada elétrica realçava as principais figuras do presépio, o Menino Jesus, a Nossa Senhora e o S. José. Não havia nenhum burrinho, mas não faltava a vaquinha que aquecia o Menino Deus deitado nas palhinhas da manjedoura. À meia-noite do dia 24 de dezembro, o Menino nascia nas palhinhas e depois, na Epifania, os Reis Magos, Belchior, Baltasar e Gaspar chegavam. Afinal vinham de tão longe, tinham partido de leste e seguiam o brilho da estrelinha que, colada bem no alto do céu de papel de seda azul-breu, estendia os raios sobre a cabana, onde os anjinhos convidavam à adoração do Menino Jesus com o dizer, Glória in excelcis Deo, em letra bem caligrafada pela mão do meu irmão mais velho. 
mariam 
in http://cafeamargo.blogs.sapo.pt/ (excerto)

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

O jantar da Consoada

 A família era grande, mas não o suficiente para a celebração da festa de Natal e havia sempre convidados, pessoas que estavam longe dos familiares e que os meus pais faziam questão de convidar para com eles partilharmos a consoada. Lembro-me desses jantares da noite de Natal que era servido na mesa comprida da sala das traseiras da casa e contígua à cozinha. Comíamos o tradicional bacalhau cozido com todos e, à sobremesa, provávamos todos os doces que a mãe fazia com a dedicação e a tranquilidade que a caracterizavam. 

mariam

sábado, 17 de dezembro de 2011

Os brinquedos

Há brinquedos
para brincar,
aprender e imaginar,
destruir
e até coisas novas
descobrir.
Há puzzles
com numeração,
e pode usar
a imaginação.
Há livros para ler
e coisas a aprender.
Há bolas e balão,
camioneta de betão,
tartaruga e leão.
Há carros de corridas,
carrinhas coloridas
que chocam
com estrondo....
é um acidente,
e pronto!
Há o carro do lixo
e a quinta dos bichos:
vaca e porquinha
patos e galinha.
E há ainda
a aldeia índia,
com lago, rio
e montes.
Há muitos legos
para construir
casas, carros
e pontes
que pode até
destruir.
Não há bicicleta,
mas sim o polícia
na motocicleta.
Há triciclo e motas
e um palhacinho
de grandes botas.
Muitos brinquedos
e muitos mais,
só falta um carrinho,
o carrinho de pedais.
mariam
                        in RIMAS PRÓ JOÃO  (2004)

sábado, 10 de dezembro de 2011

Estas tristes decorações de Natal

Não gosto de ver a figura do Pai Natal que, forçado pelo mau gosto de alguém e no esforço inglório de chegar a parte alguma, permanece, sem decoro, a escalar a parede vazia de um  prédio ou pendurado numa varanda. Imagem do ancião esquecido e desamparado! Quando olho, também, o Menino Jesus estampado no estandarte que fica atado à varanda da casa e exposto à invernia (bem sei que é só uma imagem), sinto-me arrepiada com a frieza de tal situação que não acrescenta qualquer valor ao sentido cristão do Natal. Tristes decorações de Natal! Gelam-me o ânimo.
mariam