O
candidato dera tudo por tudo. Prometera mundos e fundos. Realçara a obra feita.
Desesperadamente, acreditara que estava bem posicionado para vencer.
Sonhara que a vitória, mais uma vez, estava no “papo”. A eleição chegava ao fim e a derrota
atingia-o. Encerradas as urnas, divulgadas as diversas projeções dos resultados
eleitorais, a deceção instalava-se na sua sede de candidatura. E o escrutínio final vinha confirmar a derrota sofrida. A confrangedora
e inesperada situação era como um balde de água fria. Assumida a derrota, o silêncio descia sobre os
seus apoiantes que deixavam a sede de candidatura deserta. A hipotética
euforia da vitória dava lugar à realidade amarga da derrota.
mariam
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