Lembro-me do presépio que era armado numa grande caixa
de madeira cheia de areia da praia, onde a cabana era montada e uma lâmpada elétrica realçava as principais figuras do
presépio, o Menino Jesus, a Nossa Senhora e o S. José. Não havia nenhum burrinho,
mas não faltava a vaquinha que aquecia o Menino Deus deitado nas palhinhas da
manjedoura. À meia-noite do dia 24 de dezembro, o Menino nascia nas palhinhas e depois, na Epifania, os Reis Magos,
Belchior, Baltasar e Gaspar chegavam. Afinal vinham de tão longe, tinham
partido de leste e seguiam o brilho da estrelinha que, colada bem no alto do
céu de papel de seda azul-breu, estendia os raios sobre a cabana, onde os
anjinhos convidavam à adoração do Menino Jesus com o dizer, Glória in
excelcis Deo, em letra bem caligrafada pela mão do meu irmão mais velho.
mariam
in http://cafeamargo.blogs.sapo.pt/ (excerto)
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