segunda-feira, 4 de março de 2013

Desencanto

Saio à rua e olho a gente que passa. Sobre os ombros, esta gente carrega o sofrimento do desemprego, o ónus dos impostos, o futuro hipotecado. É gente que carrega a mágoa das expetativas traídas e o peso da esperança coartada que lhe limitam o sonho legítimo do crescimento pessoal e social. No rosto, vejo-lhe a tristeza e o desencanto. O cinzento da crise que este Estado-sanguessuga impõe, tolhe-lhe a vida, esmiúça-lhe o optimismo.
   mariam
in momento do café  em 11/outº/2010
 

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