Saio
à rua e olho a gente que passa. Sobre os ombros, esta gente carrega o sofrimento do desemprego, o ónus dos impostos, o futuro hipotecado. É gente
que carrega a mágoa das expetativas traídas e o peso da esperança
coartada que lhe limitam o sonho legítimo do crescimento pessoal e
social. No rosto, vejo-lhe a tristeza e o desencanto. O cinzento da
crise que este Estado-sanguessuga impõe, tolhe-lhe a vida, esmiúça-lhe o
optimismo.
mariam
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